sexta-feira, 13 de outubro de 2017

Foi notícia: debatendo autenticidade

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Nas últimas postagens temos conversado sobre autenticidade e veracidade. Vocês acham que esses conceitos se aplicam apenas ao mundo acadêmico? Estão muito enganados. Veja aqui  reportagem sobre fraude em secretaria de uma universidade federal.

Na reportagem citada, percebemos que a estudante fraudou o sistema de cotas para se beneficiar de vagas reservadas a alunos de escolas pública. E como essa fraude foi descoberta? Muito simples, a secretaria da universidade percebeu que os documentos apresentados pela aluna não possuíam sinais de validação .

Segundo Duranti (1996), documento diplomaticamente autêntico é aquele que foi escrito de acordo com os costumes da época e assinado pelas pessoas competentes para criá-lo. Desta maneira, percebe-se que a aluna criou  documentos, mas por não não possuírem sinais de validação a fraude foi descoberta. 

A reportagem aborda questões debatidas anteriormente aqui no blog, observa-se em particular o trecho "um exemplo é a ausência da marca d’água padrão nos certificados do órgão. No carimbo de assinatura da secretária do colégio não consta o ato de designação do cargo. E o nome da secretária que assina o histórico não corresponde à verdadeira identidade da secretária que ocupava a função na época." salientando que a autenticidade está presente em situações corriqueiras e que são os sinais de validação que vão nos dizer que aquele documento é o que ele diz ser.



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