sexta-feira, 13 de outubro de 2017

Desafiando o Alexandre e o Hugo

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Olá pessoal, na nossa última aula de Diplomática aprendemos sobre autenticidade e veracidade. Descobrimos que a autenticidade está ligada a maneira que o documento é gerado e aos sinais de validação que ele apresenta e tornam aquele documento o que ele diz ser. Já a veracidade diz respeito ao conteúdo do documento e as informações apresentadas. (Saiba mais aqui.)

Resolvemos testar nossas habilidades de explicação e desafiar nossos colegas que faltaram na última aula.  Vamos postar dois documentos no blog, um será autêntico e o outro será falso (não-autêntico). Os meninos vão precisar descobrir, sem a ajuda de quem foi a aula, qual é o documento autêntico e qual é o falso. Será que eles vão conseguir resolver esse desafio?!

Nos inscrevemos no blog do professor para que possamos acompanhar por e-mail as atualizações que ocorrem por lá assim que são postadas. (Conheça o blog aqui Analisando o e-mail que recebemos na última sexta-feira será que ele é autêntico ou falso?? Será que os meninos vão descobrir?


E-mail recebido pelo SOS Diplomática. Fonte: SOS Diplomática



Chegamos ao nosso segundo desafio, vamos analisar um documento que faz parte do cotidiano de muitos brasileiros: o cupom fiscal. Seja na vendinha do seu Zé ou no restaurante luxuoso ele está quase sempre  presente. Analisando o cupom fiscal, será que ele é autêntico ou não?! O que vocês acham? 

Cupom fiscal. Fonte: um dos integrantes do SOS Diplomática




Foi notícia: debatendo autenticidade

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Nas últimas postagens temos conversado sobre autenticidade e veracidade. Vocês acham que esses conceitos se aplicam apenas ao mundo acadêmico? Estão muito enganados. Veja aqui  reportagem sobre fraude em secretaria de uma universidade federal.

Na reportagem citada, percebemos que a estudante fraudou o sistema de cotas para se beneficiar de vagas reservadas a alunos de escolas pública. E como essa fraude foi descoberta? Muito simples, a secretaria da universidade percebeu que os documentos apresentados pela aluna não possuíam sinais de validação .

Segundo Duranti (1996), documento diplomaticamente autêntico é aquele que foi escrito de acordo com os costumes da época e assinado pelas pessoas competentes para criá-lo. Desta maneira, percebe-se que a aluna criou  documentos, mas por não não possuírem sinais de validação a fraude foi descoberta. 

A reportagem aborda questões debatidas anteriormente aqui no blog, observa-se em particular o trecho "um exemplo é a ausência da marca d’água padrão nos certificados do órgão. No carimbo de assinatura da secretária do colégio não consta o ato de designação do cargo. E o nome da secretária que assina o histórico não corresponde à verdadeira identidade da secretária que ocupava a função na época." salientando que a autenticidade está presente em situações corriqueiras e que são os sinais de validação que vão nos dizer que aquele documento é o que ele diz ser.



sexta-feira, 6 de outubro de 2017

Documento genuíno

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Você sabe a diferença entre um documento autêntico e um documento genuíno? Segundo Duranti (1996, p. 8) um documento é autêntico quando apresenta todos os elementos que são estipulados para prove-lo de autenticidade, como carimbo, assinatura, o timbre do papel e demais aspectos explicados em postagens anteriores.

Já um documento é considerado genuíno quando é verdadeiramente o que se propõe a ser, isto é, quando o documento é autêntico e verídico ao mesmo tempo. Duranti (1996, p. 8-10) dá um exemplo de um julgamento que é legalmente autêntico quando está assinado pelo juiz e também é genuíno se a assinatura do juiz não é falsificada, ou seja, é verdadeira.

Vamos analisar um dos documentos foco do grupo: processo de reintegração do aluno. Este documento tem como objetivo solicitar a reintegração do aluno que por algum motivo tenha sido desligado.Os documentos que integram este processo são: formulário de solicitação, histórico escolar e forpen do aluno. (Veja mais aqui.)

Analisando estes documentos percebemos que para serem autênticos eles precisam apresentar alguns requisitos de validação como:  assinaturas, carimbo da instituição, papel timbrado da UnB e data da emissão.
Para que o processo seja verídico é necessário que as informações apresentadas nos documentos que compõe o processo sejam verdadeiras. No formulário de solicitação de reintegração há uma pergunta quanto ao motivo do desligamento do aluno, caso o aluno omita informações o documento perderá a sua veracidade. Esse é o único momento em que o documento poderá deixar de ser verídico e, consequentemente, genuíno.

Sendo assim, um documento é genuíno quando é tanto autêntico quanto verídico. O documento analisado será genuíno se conter os sinais de validação e se as informações nele contidas forem verdadeiras.


Fluxo do trâmite do processo de reintegração.Fonte aqui.
Fonte:
DURANTI, Luciana. Diplomática: usos nuevos para una antigua ciencia. Disponível aqui
Reintegração de discente da UnB. Disponível aqui.